domingo, 15 de novembro de 2009

As pimentinhas e seu potencial...



As pimenteiras viraram moda! Elas chamam atenção pelo colorido vibrante dos frutos e espalha-se por aí que protegem contra mau olhado e inveja. Se a pimenteira seca:“- É sinal de que absorveu as energias negativas” – alguém logo diz.
A verdade é que as pimenteiras nasceram para secar. No entanto, é difícil entender porque a plantinha linda que compramos no supermercado, e colocamos na mesa do escritório, não durou muito e logo começou a murchar. Antes que procuremos algum culpado, é melhor esclarecer: É a natureza!
Nossas pimenteiras ornamentais, nada mais são do que espécies selvagens que foram melhoradas ao longo dos anos, para que deêm frutos abundantes, bonitos e sadios, de preferência de uma vez só. Desta forma, formos gradativamente transformando uma espécie perene em anual. Isso não é novidade, é o processo de domesticação natural de muitas plantas. Como exemplos da mesma família da pimenta podemos citar o tomate, o pimentão, a batata e a berinjela.
Além disso, elas saem da estufa, onde têm proteção e as condições perfeitas para o desenvolvimento, e partem em uma difícil jornada até a sua casa ou escritório. Sofrendo solavancos pelo caminho, e muitas vezes ficando dias sem sol ou água no ponto de venda. Não é à toa que adoecem…
Mas é possível fazer elas durarem mais? É sim, mas desta forma elas podem perder o propósito ornamental.
O problema todo gira em torno da floração e frutificação. Estes importantes momentos para a planta são os que consomem todas as suas energias, as fazem enfraquecer e por consequência adoecer e morrer. O raleio dos frutos (arranquio) ajuda a planta a se recompor, mas vai descaracterizá-la.
Adubação, drenagem e irrigação na medida também são imprescindíveis à manutenção da saúde da planta, isso sem falar no controle de pragas e doenças, que pode exigir pulverizações periódicas de defensivos.
Se vamos ajudar uma pimenteira a viver mais, não podemos deixá-la na mesa do escritório, pois lá ela não terá sol pleno (então não poderá produzir seu próprio alimento através da fotossíntese…) e ainda estará a mercê do ar condicionado.
Entenderam porque ela perde seu propósito decorativo? Sem frutos e no jardim, a pimenteira ornamental não se diferencia das outras plantas. Desta forma, é melhor pensar que ela deve se comportar como um crisântemo ou outra anual, e não esperar que seja longeva, mas que seja eterna enquanto dure.
Na próxima vez que for comprar um pimenteira considere qual função ela terá:
decorativa (arranjos, presente): pimenteiras ornamentais anuais adultas em plena frutificação.
decorativa (canteiros no jardim): mudas de pimenteiras bienais ou perenes.
gastronomia (hortas e vasos): mudas de pimenteiras selecionadas por sabor e grau de pungência. E trate ela com muito cuidado e atenção, que ela viverá em todo seu potencial.
Fonte: BLOG do jardineiro


Obs: podem ser encontradas à venda na Propriedade Scheffel.

Visita dos alunos da Escola Dona Leopoldina...


Visita a Propriedade Scheffel
As 1° e 2° séries da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dona Leopoldina de Linha Glória, Lagoa dos Três Cantos, juntamente com a professora Leila Scheffel, na semana que se passou, realizaram um estudo sobre as plantas. Como ponto culminante houve uma visita a Propriedade Scheffel para conhecer as plantas e as diferenças de um jardim, um pomar e uma horta. Durante o passeio de estudos, os alunos ouviram com atenção as colocações dos proprietários, momento em que fizeram questionamentos com grande interesse, principalmente em relação a uma planta carnívora que existe no local.
Após a visitação, observando a reação dos alunos, a conclusão da professora é que quando se trabalha o interesse do aluno e em conjunto, com certeza o trabalho e os resultados são automaticamente mais significativos e desse modo as crianças se sentem mais valorizada e motivada para buscar o conhecimento.
Fonte: Assessoria de imprensa - Paulo Santos - paulosanjes@gmail.com
Foto: Propriedade Scheffel

Cuca Alemã...


Cuca Alemã de Victor Graeff
Ingredientes para a massa:
1 kg de farinha de trigo- ¾ xícara de açúcar- ½ xícara de gordura (banha, manteiga ou azeite)- ½ litros de leite misturado com 250 ml de água morna- 2 e ½ colher (sopa) de fermento biológico- 3 ovos batidos- 1 pitada de sal- 1 colher (chá) de canela em pó
Ingredientes para a cobertura:- 3 xícaras de açúcar- 3 xícaras de farinha de trigo- 1 colher (chá) de canela em pó- ½ colher (chá) de noz-moscada (moída)- +/- 1 xícara de azeite quente
Sugestões de recheios:- Uva misturada com açúcar- Doce de leite- Requeijão misturado com açúcar ou nata ou creme de leite
Modo de preparo:Em uma bacia coloque os ovos batidos, o sal, o açúcar, canela em pó e o leite misturado com água morna, a farinha de trigo, o fermento e, por último, a gordura derretida. Se necessário, acrescente mais farinha. Misture bem os ingredientes e bata com uma colher por 5 minutos. Deixe a massa crescendo.Depois de crescida, coloque a massa em formas untadas.Coloque o recheio. Pincele a massa com ovo batido com 1 colher de açúcar e coloque a farofa (cobertura). Deixe crescer novamente. Asse em forno em temperatura de 180°C por aproximadamente 45 minutos.
Rendimento: 3 cucas.
Victor Graeff/RS
Fonte: Programa Rio Grande Rural (Emater/RS)

domingo, 1 de novembro de 2009

Jeitinho especial de receber os amigos...


Um canteiro florido, logo na entrada da casa, é uma forma alegre de dar as boas-vindas a quem nos visita. Não é necessário que esse maciço seja imponente. Diria mesmo que se for singelo, com apenas uma espécie ou, no máximo duas, desde que se complementem, estaremos emoldurando esse acesso principal. Como esse tipo de planta dura apenas alguns meses, teremos a oportunidade de criar cenários diferentes a cada temporada.
Ah! Um aspecto importante: as plantas de estação são baratas e devem ser plantadas com o devido espaçamento para que durem e floresçam mais e melhor. Dependendo do tamanho que irão alcançar, são assentadas na terra a 20, 25 ou 30 centímetros, uma das outras e de modo triangular. Dessa forma precisaremos de 25, 16 ou 9 mudas, por metro quadrado. Consulte sobre o desenvolvimento da muda na hora da compra. O solo deve ser turfoso, formado por um substrato orgânico com boa porosidade.


As plantas de estação podem ser encontradas na Propriedade Scheffel, como as variedades : tagete, sálvia, begônia, onze horas, vinca, torenia, cravínia, impatiens(beijinho), tagetão...
OBS: as caixas de flores são com 15 mudas ao preço de R$ 7,00

Entre em contato conosco, cristianescheffel@yahoo.com.br, ou pelo fone: 54 91222618.

Fonte: Propriedade Scheffel

Cura natural...


A palavra crise origina-se no latim e, curiosamente, emprega-se, também, para vento. Portanto podemos pensar que essa manifestação aguda da reviravolta econômica que dificulta o equilíbrio entre a produção e o consumo, esteja mais para um temporal, para um vendaval borrascoso, que para um longo período de penúrias.
É possível eu que seja rotulado como alguém que propende para ver tudo pelo lado bom: um otimista que acredita que o mal físico e até, o mal moral é somente uma transição necessária, que será absorvida num bem superior. Algo parecido com isso foi escrito por Hegel, no inicio do século XIX, influenciando mais tarde o pensamento de Marx. Recentemente um outro filosofo (ou filosofante) disse que o Brasil viveria uma marolinha, uma leve agitação aquática que umedeceria nossas praias.
Estou nessa, prefiro ser crédulo a me tornar um derrotista, aliás, nós os paisagistas somos inclinados a presumir que lá, na frente, tudo irá dar certo, vejam, por exemplo, a fé depositada em uma pequena semente, num caroçinho quase insignificante que poderá transformar-se em um gigantesco jequitibá. Ás vezes confiamos em uma porção de lixo malcheiroso, na certeza de que irá se transformar em um adubo nutritivo para nossas plantas.
Pois é, precisamos ter confiança, uma segura confiança alicerçada em nossas esperanças. Sei como isso é duro para aqueles que enfrentam momentos críticos, imagino como as situações difíceis geram estresse mental e físico.
Qual seria o tratamento eficaz para essas angustias? Não pretendo adentrar em searas psicológicas ou receitar algum ansiolítico natural. Quero apresentar uma das formas mais interessantes de combater o estresse: a de se relacionar melhor com a natureza, explorando os espaços externos, para melhor entender nosso campo interno. Deixar, por alguns momentos, no final do dia, o formalismo pendurado em uma cadeira qualquer e, armados de um cortador de grama ou uma tesoura de poda, sair ao ar livre para cuidar do nosso jardim. De nosso jardim e de nós mesmos.

Fonte: Jardim de Idéias